segunda-feira, 23 de fevereiro de 2009

FUSOS HÁRÁRIOS DO BRASIL


Fusos Horários - Mudam no Brasil a partir de 25/06/2008
Lei N° 11.662, de 24/04/2008 modifica a quantidade de fusos horários no Brasil

Por que estudar Fusos Horários
Porque a hora não é a mesma em todos os lugares do mundo.
Ex: Nas olimpíadas de Pequim, na China em 2008 os jogos estarão acontecendo em um horário, serão assistidos em tempo real no Brasil em outro horário. Quando são 9 horas da manhã em Brasilia, são 20 horas em Pequim, na China e 21 horas em Tóquio, no Japão e assim ocorre com qualquer outra localidade do mundo.

Por que ?
Isso acontece porque a definição do tempo esta relacionado com o movimento de rotação da Terra e o movimento aparente do sol, enquanto uma região da Terra esta iluminada a região oposta esta na escuridão. Isto significa que estas regiões estão em diferentes fusos horários e o estudo deste tema permitirá a compreensão destes fenômenos.

Fusos Horários - 15º, 15 meridianos ou 1 hora. Por quê?
Imagine uma volta em torno da Terra e estarás dando uma volta de 360°, para dar esta volta sobre si mesma a Terra leva 24 horas, logo 360° ÷ 24 horas = 15°. Portanto cada fuso horário corresponde a uma faixa de 15º, onde são numerados desde o fuso zero, seguido de mais 12 fusos para o leste (+) e 12 para oeste (-).

Meridiano de Greenwich (GMT)
O Meridiano de Greenwich ou primeiro meridiano (0°), uma linha imaginária no centro do fuso zero, ficou definido na Conferência do Meridiano como referência da hora oficial mundial, ou hora GMT ( Greenwich Meridian Time ). Logo o Meridiano de Greenwich é o que passa no ponto médio (no meio) do fuso , observe que soma de 7,5º a leste de Greenwich com 7,5º a oeste, corresponderá aos 15º ou um fuso, definindo o Meridano de Greenwich, como fuso zero. Observação: A partir de 1986, a hora GMT foi substituído pelo UTC - Universal Time Coordinated que é uma mensuração baseada em padrões atômicos e não na rotação da Terra .
Sistema de Fusos Horários - 24 Fusos Horários
Foram definidos então 12 fusos a leste do fuso zero, para cada fuso corresponde a 1 hora a mais. No outro sentido 12 fusos a oeste do fuso zero, para cada fuso corresponde a redução de 1 hora. 12 fusos a leste, somado com os 12 fusos a oeste, do fuso zero (Greenwich), totaliza 24 fusos.


O Brasil e o Meridiano de Greenwich de acordo com a nova lesgilação


O território brasileiro está localizado a oeste do Meridiano de Greenwich (fuso zero), abrangendo o fuso -2, fuso -3 e fuso -4 (não existe mais o fuso -5), isto quer dizer que em virtude da sua grande extensão territorial, em vez de quatro fusos, agora passa a ter a partir desse decreto 3 fusos horários. O primeiro fuso (-2 horas GMT) sobre as ilhas oceânicas e mais 2 fusos (-3 e -4 horas em relação a GMT) sobre o território Brasileiro. O horário de Brasília (horário oficial brasileiro) continua -3 horas em relação ao GMT. Portanto todo horário sob território brasileiro é atrasado em relação a hora GMT ou UTC. A imagem mostra a nova configuração dos fusos sobre o território brasileiro de acordo com a nova legislação.

O Brasil e o Meridiano de Greenwich de acordo com a lesgilação antiga
O território brasileiro está localizado a oeste do Meridiano de Greenwich (fuso zero), abrangendo o fuso -2, fuso -3, fuso -4 e o fuso -5, isto quer dizer que em virtude da sua grande extensão territorial há sob o território brasileiro (continental e oceânico) 4 fusos horários, com regiões apresentando desde 2 horas, até 5 horas de atraso em relação a Greenwich(fuso zero). Portanto todo horário sob território brasileiro é atrasado em relação a hora GMT ou UTC.


DICAS DE FUSO HORÁRIO COM HORÁRIO
Para resolver uma questão de Fuso horário você deverá fazer da seguinte forma:
grifar as longitudes das cidades pedidas na questão,
depois desenhá-las tendo como referência o Meridiano de Greenwich,
após o desenho pronto vc vai contar quantos espaços existem entre estas duas cidades, estes espaços são os fusos horários.
ex: cidade A a 45º W são 8h , na cidade B a 60º E são :
45 30 15 0 15 30 45 60
8h + + + + + + + 15h são 7 espaços, logo são 7 horas a mais
então, são 8h + 7h = 15 h


terça-feira, 10 de fevereiro de 2009

Vegetação: mapas e imagens

Mapa: vegetação original do Brasil

Mapa: vegetação original do Brasil

Floresta Amazônica



Mata Atlântica





Cerrado


Caatinga



Mata de Araucária








Campos







Pantanal





Manguezal




Restinga




























































quarta-feira, 4 de fevereiro de 2009

MASSAS DE AR


*Massa de ar é uma parcela extensa e espessa da atmosfera, com milhares de quilômetros quadrados de extensão, que apresenta características próprias de pressão, temperatura e umidade, determinadas pela região na qual se origina. Devido às diferenças de pressão, as massas de ar que compõem a atmosfera estão em constante movimento.
*Devido à rotação da Terra, as massas de ar estão em constantes movimentos. Os deslocamentos dessas massas acontecem de uma área da alta pressão para uma área de baixa pressão, por causa da diferença de temperatura atmosférica, que produz uma diferença de densidade resultando em diferentes pressões.
*No estudo do clima brasileiro, deve-se primeiramente definir quais são os sistemas climáticos que atuam no território nacional.
*Três tipos de massas de ar (equatorial, tropical e polar) atuam no Brasil, dependendo da zona de origem, subdividem-se em continentais ou atlânticas. Assim um total de cinco massas de ar atua decisivamente sobre o território brasileiro influenciando as caracteristicas climaticas.
*O nome da massa de ar representa o lugar em que ela se forma e a partir daí, é possível saber as características da mesma. Por exemplo, uma massa de ar polar será fria, uma massa continental terá maiores chances de ser seca, etc.
*Ec: MASSA DE AR EQUATORIAL CONTINENTAL: se origina sobre a Regiao Amazônica caracteriza-se por ser quente e úmida, a umidade provém da Floresta Amazônica.
*Ea: MASSA DE AR EQUATORIAL ATLÂNTICA: se originados ventos Alíseos do anticiclone de A~çores (Atlântico Norte) e caracteriza-se por ser quente e úmida.
*Tc: MASSA DE AR TROPICAL CONTINENTAL: se originano leste dos Andes ao sul do Trópico na zona continental, caracteriza-se por ser qunte e seca.
*Ta: MASSA DE AR TROPICAL ATLÂNTICA: se origina do anticiclone do Atlântico Sul, é quente e umida.
*Pa: MASSA DE AR POLAR ATLÂNTICA: se origina na zona fria do Copntinente Antártico e na banquisa fixa, caracteriza-se por ser fria e úmida, atua no território brasileiro durante o inverno.
*FRENTE: Quando duas ou mais massas de ar se encontram formam entre elas uma faixa de instabilidade meteorológiva, é o que denomina-se frente. AQuando há o encontro de duas massas de ar quente tem origem uma frente quente; quando há o encontro de duas massas de ar frias ou uma fria com uma quente, tem origem uma frente fria.



RELEVO BRASILEIRO

Pico da Neblina - Brasil

Antes de conhecer o relevo brasileiro, é preciso saber primeiro o que é relevo. Relevo são irregularidades na superfície terrestre.
O relevo brasileiro possui uma grande variedade morfológica que podem ser classificadas em: planaltos, planícies, chapadas, depressões, que foram formados por fatores internos e externos.
Os fatores internos (endógenos) são forças do interior da Terra como vulcanismo e tectonismo, atuam como agentes modeladores do relevo. Os fatores externos (exógenos) são agentes modeladores do relevo que advém dos fenômenos climáticos, ou naturais, ventos, rios e chuva.
No Brasil há predomínio de pequenas elevações, o ponto mais alto é o Pico da Neblina (3.014 m), localizado no norte do Amazonas, na Serra do Imeri, município de São Gabriel da Cachoeira, fronteira do Brasil com a Colômbia e a Venezuela.

*O território brasileiro pode ser dividido em grandes unidades e classificado a partir de diversos critérios.

-Nível altimétrico
* Uma das primeiras classificações do relevo brasileiro, identificou oito unidades e foi elaborada na década de 1940 pelo geógrafo Aroldo de Azevedo.
A classificação de Aroldo de Azevedo é a mais tradicional. Leva em conta, principalmente, o nível altimétrico como fator de determinação do que seja um planalto ou uma planície.
Aroldo de Azevedo - 1949.
- Planície: área que varia de 0 a 100 mts acima do nível do mar.
- Planalto: área acima de 200 mts.
Classificação baseada nas altitudes. Soma 4 planaltos e 3 planícies.

Classificação segundo Aroldo de Azevedo


-Processo geomorfológico
*No ano de 1958, essa classificação tradicional foi substituída pela tipologia do geógrafo Aziz Ab´Sáber, que acrescentou duas novas unidades de relevo.
*O professor Ab'Saber despreza o nível altimétrico e dá ênfase aos processos geomorfológicos, isto é, aos processos de erosão e sedimentação. Assim, para ele, planalto é uma superfície naqual predomina o processo de desgaste, e planície é uma área de sedimentação.
*Classificação baseada nos processos de acumulação e erosão definem as novas formas de relevo.
Planície: área onde o processo de sedimentação é maior que o de erosão.
Planalto: área onde o processo de erosão é maior que o de sedimentação.
Depressão: podendo, ser: relativa e absoluta.
Depressão relativa: área mais baixa que as áreas adjacentes.
Depressão absoluta: área abaixo do nível do mar.

Classificação segundo Aziz Ab Saber

-Classificação recente – Projeto Radambrasil
*Uma das classificações mais atuais é do ano de 1995, de autoria do geógrafo e pesquisador Jurandyr Ross, do Departamento de Geografia da USP (Universidade de São Paulo). Seu estudo fundamenta-se no grande projeto Radambrasil, um levantamento feito entre os anos de 1970 e 1985. O Radambrasil tirou diversas fotos da superfície do território brasileiro, através de um sofisticado radar acoplado em um avião. Jurandyr Ross estabelece 28 unidades de relevo, que podem ser divididas em planaltos, planícies e depressões.
*Planaltos são superfícies elevadas aplainadas , delimitadas por escarpas onde o processo de desgaste supera o de acúmulo de sedimentos. Apresentam altitudes superiores a 300 m, não são uniformes; apresentam diferenças, de acordo com sua estrutura geológica e sua evolução geomorfológica. Daí decorre a existência de dois grandes tipos: os planaltos cristalinos, muito antigos e desgastados, e os planaltos sedimentares. Obs: As “montanhas brasileiras”: são elevações naturais do relevo , podendo ter várias origens , como dobramento ou falhamento, que resultam em áreas culminantes do relevo, com altitudes superiores a 1.200 m – estendem-se por apenas 0,5% do nosso território. Elas podem aparecer tanto nas áreas cristalinas como nas sedimentares, mas raramente ultrapassam a cota de 3.000 m – são, portanto, de altitudes muito baixas quando comparadas com as elevações das Montanhas Rochosas, da Cadeia dos Alpes, da Cordilheira dos Andes e do Himalaia. É possível afirmar que o relevo brasileiro é muito antigo, explicado pelo fato de o relevo apresentar baixa altitude, associada à intensa ação erosiva.
*Planícies são superfícies mais ou menos planas , onde o processo de deposição de sedimentos supera o de desgaste. São terras baixas e geralmente planas, de sedimentação recente, em pleno processo de formação, que ocorre por causa da sucessiva deposição de material de origem marinha, lacustre ou fluvial em áreas planas como se verifica nas várzeas e “igapós” da Amazônia, no Pantanal Matogrossense ou planície Mato-Grossense , que avança em direção à Bolívia e ao Paraguai, numa área de sedimentação aluvial recente, com oscilação de altitude entre 100 e 150 m. No litoral do Rio Grande do Sul podem se destacar as planícies das lagoas dos Patos e Mirim. Nas planícies costeiras e nas várzeas fluviais em geral. Temos também planícies tabulares na orla litorânea, com suas “falésias” e “barreiras”, formações cristalinas ou sedimentares que constituem paredões junto ao mar.
*Depressões são áreas rebaixadas formadas pela atividade erosiva entre as bacias sedimentares e as estruturas geológicas mais antigas. Nessas unidades de relevo as marcas dos climas do passado e a alternância das diversas fases de erosão são mais facilmente notadas. Algumas das depressões localizadas às margens de bacias sedimentares são chamadas de depressões marginais e periféricas. Depressão Absoluta- é aquela situada abaixo do nível do mar. É o caso da depressão do mar morto.
Depressão Relativa – é aquela situada acima do nível do mar . A depressão periférica paulista é uma depressão relativa

Classificação segundo Jurandyr Ross